Para enfrentar a poluição da água, que compromete a qualidade de vida, a economia, e, principalmente, a sobrevivência das pessoas, a comunidade científica vem desenvolvendo alternativas bem inusitadas, que utilizam apenas recursos naturais de baixo custo para “virar o jogo” em nome da sustentabilidade. Separamos 5 soluções que a ciência encontrou, para garantir o consumo de água limpa para todas as pessoas.
Casca de banana - Depois de ficarem uma semana expostas ao sol, as cascas de banana produzem um pó capaz de retirar 65% dos metais pesados encontrados numa amostra de água contaminada, sobretudo urânio, cádmio, chumbo e níquel. O método foi desenvolvido na UFSCar, e, além de encontrar uma destinação viável para o resíduo orgânico, também não utiliza energia elétrica ao longo do processo.
Coentro - Muito utilizada na culinária brasileira, a erva aromática consegue retirar vários metais pesados da água, como o níquel. A descoberta veio depois que um grupo de pesquisadores mexicanos observou a eficiência do coentro na desintoxicação do organismo, e passou a utilizar o potencial da planta para filtrar as águas de um importante sistema de irrigação nas proximidades da Cidade do México.
Cebola e alho - Os indianos da Universidade de Deli montaram um filtro com pedaços de cebola e alho, e comprovaram que os vegetais utilizados para dar sabor às refeições também são capazes de retirar altas quantidades de ferro, chumbo, mercúrio, estanho e até arsênico do líquido contaminado. A alternativa é uma solução natural e de baixo custo, viável para o mundo inteiro – sobretudo para o país, que, além de enfrentar um cenário ambientalmente degradado, também possui boa parte de sua população abaixo da linha da pobreza.
Extrato de cacto - Pesquisadores da Universidade do Sul da Flórida, em Tampa (EUA), descobriram que o líquido retirado do cacto pode remover todos os sedimentos e exterminar as bactérias encontradas na água contaminada, por meio de um método barato e eficiente. A prática faz parte da tradição dos astecas, e já era realizada México bem antes da realização da pesquisa norte-americana.
Redação CicloVivo
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