COPENHAGUE - Estimativa do IPCC é de que, para cada 1°C a mais, 7% da população perca ao menos 20% do líquido disponível. O aumento da temperatura do planeta, como resultado das emissões de gases do efeito estufa, vai piorar o panorama de falta de água potável no mundo. A mexicana Blanca Jiménez Cisneros, diretora da Divisão de Ciência da Água da Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas (Unesco) e membro do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), prevê queda de 20% no suprimento de água potável, em média, a cada 1ºC de aumento na temperatura mundial - e o IPCC alerta que esse acréscimo pode chegar a 2°C em 2100. Em regiões críticas, o acesso pode ser reduzido em 90%.
Os ecossistemas formam a matriz dos insumos com os quais se produzem os bens e serviços necessários à civilização. Nesse sentido, a sustentabilidade pressupõe a melhora dos resultados ambientais e sociais do crescimento econômico que move e é movido por esse processo. É evidente que os desafios são significativos, e o espaço de ação está justamente no setor produtivo.
A água é o recurso ambiental primordial em todos os processos produtivos e atividades humanas, além de regulador dos ecossistemas e componente essencial de cada ser vivo. As questões contemporâneas e futuras relacionadas à água estão na produção de bens e serviços em geral, particularmente na produção de alimentos. As reservas hídricas são utilizadas a taxas crescentes, em atendimento às demandas da sociedade.
O Water2life é um projeto global onde a Grundfos lidera junto às comunidades locais a disponibilização de água potável para quem não tem acesso a ela. A Grundfos já entregou água no Quênia (África) e também no Vietnã (Ásia).